Nhá Chica foi uma mulher de fé, simplicidade e caridade, conhecida por sua devoção a Nossa Senhora e por acolher os necessitados. Viveu em Baependi, onde se tornou símbolo de esperança. Um milagre reconhecido pelo Vaticano levou à sua beatificação. Sua casa hoje é ponto de peregrinação e inspiração para os fiéis.
Ainda pequena, Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei (MG), chegou em Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão, Teotônio. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá”, que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe, nunca se casou.
Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhe apareceram.
Foi toda do Senhor, se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados.
Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade:
Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá”, que quer dizer: “Minha Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhe apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: “… É porque eu rezo com fé”.
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas-feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Mesmo sem saber ler ou escrever, ela construiu, com humildade e coração puro, um legado de fé inabalável e profunda devoção à Nossa Senhora da Conceição. Sua vida simples tornou-se um verdadeiro testemunho de amor, acolhimento e espiritualidade. Por meio da oração e da escuta amorosa, ela foi refúgio para muitos que buscavam conforto, esperança e fé. Sua casa se transformou em um espaço sagrado, onde a presença da Mãe Santíssima era sentida em cada gesto, em cada palavra de carinho, em cada vela acesa com fé. Seu exemplo nos ensina que a sabedoria do coração, quando guiada pela fé, é capaz de tocar almas e deixar marcas eternas no mundo.
Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.
Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje o INC – Instituto Nhá Chica acolhe mais de 300 crianças, entre meninas e meninos.
A “Igrejinha de Nhá Chica”, depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o “Santuário Nossa Senhora da Conceição”, que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas.
Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico, sob o esquife de sua imagem, onde são venerados pelos fiéis.
Fui curada por Nhá Chica” assim testemunha Ana Lúcia Meirelles Leite, professora aposentada de 63 anos, moradora de Caxambu (MG). Seu relato de fé se tornou símbolo de esperança e devoção, sendo reconhecido oficialmente pela Comissão de Médicos do Vaticano.
Ana Lúcia sofria de uma grave condição congênita no coração, que exigiria uma cirurgia delicada. Porém, após recorrer com fé à intercessão de Nhá Chica, recebeu uma graça surpreendente: a cura total, sem qualquer procedimento cirúrgico.
Este milagre, considerado inexplicável pela ciência médica, foi decisivo para o início do processo de beatificação de Nhá Chica, a leiga mineira conhecida por sua vida de oração, caridade e profunda confiança em Deus.
“FUI CURADA POR NHÁ CHICA” o relato de fé de Ana Lúcia Meirelles, miraculada de Nhá Chica
O milagre aceito pela Comissão de Médicos do Vaticano, que deu início ao processo de Beatificação de Nhá Chica, refere-se à cura de Ana Lúcia Meirelles Leite, 63 anos, professora aposentada, moradora de Caxambu (MG). Ela pediu a intercessão da leiga e teve resolvido – sem necessitar de cirurgia – um problema congênito muito grave no coração.
O fato se deu em 1995 e, desde então, a aposentada faz exames regulares comprovando que o problema jamais voltou.
Ana Lúcia descobriu que tinha um defeito congênito no coração quando foi submetida a exames médicos, logo após uma isquemia, em julho de 1995. Na véspera da cirurgia, a professora foi acometida de uma febre muito alta, que a impediu de realizar a operação, que foi marcada para uma nova data. Qual não foi a surpresa do médico ao constatar que já não existia mais o problema? A abertura no coração havia fechado, sem necessidade de cirurgia.
Médicos de Baependi, Pouso Alegre, Belo Horizonte e São Paulo deram testemunho de que a medicina não explicava o acontecido, que não havia possibilidade de cura sem a cirurgia.
Em 14 de outubro de 2011 este milagre, atribuído à intercessão de Nhá Chica, foi reconhecido pela Comissão Médica da Congregação das Causas dos Santos. Todos os 07 médicos deram voto favorável: a cura não tem explicação científica!
O Estudo do Milagre pela comissão de Cardeais da Santa Sé aconteceu em 05 de junho de 2012. O Santo Papa Bento XVI promulgou o Decreto da Beatificação de Nhá Chica, sendo que a cerimônia oficial da Beatificação de Nhá Chica aconteceu no dia 04 de maio de 2013, em Baependi.
Francisca de Paula de Jesus, chamada Nhá Chica, foi reconhecida pela Igreja em 4 de maio de 2013, quando foi beatificada. Hoje, ela é chamada de Bem-Aventurada Nhá Chica, e sua festa é celebrada todo dia 14 de junho, data em que ela faleceu e foi para junto de Deus.
Desde que se mudou para Baependi, Nhá Chica morou com a família numa casa humilde localizada na Rua da Conceição, 165 (antiga Rua do Coqueiro). Conservado até hoje, o local é um retrato da vida simples que ela levava.
A casa de Nhá Chica é aberta à visitação. Nela encontram-se alguns objetos que pertenceram a Bem-Aventurada como a imagem da Imaculada Conceição, as panelas e o fogão à lenha onde cozinhava.
No local também estão expostas as dádivas dos fiéis pelas graças recebidas, tais como fotografias e objetos em cera.
No santuário há também o “Memorial Nhá Chica”, onde encontra-se um acervo que remonta a história de vida e santidade da Bem-Aventurada.
A casinha de Nhá Chica e o Memorial encontram-se abertos à visitação, diariamente, das 8 às 18 horas.
Ainda em vida Nhá Chica passou a ser aclamada pelo povo como ‘a Santa de Baependi’, por sua fé e clarividência.
O início da campanha pela canonização se deu pela primeira vez em 1952. Depois de alguns anos uma nova instalação da Comissão em prol da Beatificação teve início em 1989 e depois foi instalada em definitivo em 14 de janeiro de 1992. Mas em 1991, Nhá Chica já tinha recebido da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano o título de Serva de Deus.
A grande graça atribuída a Nhá Chica refere-se a professora Ana Lúcia Meirelles Leite, conforme descrito acima. O fato se deu em 1995. A graça foi aceita pelo Vaticano.
O Processo Informativo Diocesano começou em 16 de julho de 1993, tendo sido encerrado em 1995, quando foi para Roma. O Relator deste processo foi o Pe. José Luís Gutiérrez.
A causa então ficou parada até 1998, quando assumiram como Postulador Frei Paolo Lombardo (ofm) e como vice-postuladora Ir. Célia Cadorin (ciic). No encerramento do processo de Beatificação o Postulador foi Dr. Paolo Vilotta.
Em 18 de junho de 1998 foi feito o reconhecimento dos restos mortais de Nhá Chica, na presença de autoridades eclesiásticas, de membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e médicos legistas. Ainda em 1998, o Tribunal Eclesiástico Pela Causa de Beatificação de Nhá Chica apresentou à Diocese de Campanha um provável milagre para ser enviado e analisado pelo Vaticano.
A publicação da ‘Positio’, documento que reúne todos os dados e testemunhos recolhidos durante a fase Diocesana, corresponde à primeira etapa do processo de beatificação e aconteceu no dia 30 de outubro de 2001. O documento seguiu para o Vaticano para ser apreciado pela Congregação das Causas dos Santos.
Em 30 de abril de 2004, os religiosos brasileiros reunidos na 42ª Assembleia Geral de Bispos do Brasil (CNBB) assinaram um documento pedindo pela beatificação de Nhá Chica. O documento que reuniu 204 assinaturas de Bispos de 25 estados brasileiros foi encaminhado pela Diocese de Campanha ao então Papa João Paulo II.
No dia 8 de junho de 2010, no Vaticano, deram parecer favorável às Virtudes da Serva de Deus Nhá Chica, e no dia 14 de janeiro de 2011, Papa Bento XVI aprovou as suas Virtudes Heroicas: castidade, obediência, fé, pobreza, esperança, caridade, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade.
Em 14 de outubro de 2011 o Milagre foi reconhecido. A comissão médica da Congregação das Causas dos Santos analisou o milagre ocorrido por intercessão de Nhá Chica em favor da senhora Ana Lúcia. Todos os 07 médicos deram voto favorável: a cura não tem explicação científica.
O Estudo do Milagre pela comissão de Cardeais da Santa Sé aconteceu em 05 de junho de 2012. O Santo Papa Bento XVI promulgou o Decreto da Beatificação de Nhá Chica, sendo que a cerimônia oficial aconteceu no dia 04 de maio de 2013, em Baependi.
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